O que é a Agenda de Ação?
A Agenda de Ação é o pilar da Convenção do Clima que mobiliza ações climáticas voluntárias da sociedade civil, empresas, investidores, cidades, estados e países para intensificar a redução das emissões, a adaptação às mudanças do clima e a transição para economias sustentáveis, conforme previsto no Acordo de Paris.
Prioridades da Agenda de Ação da COP30
A Agenda de Ação da COP 30 visa a inaugurar uma estrutura capaz de mobilizar todos os atores e esforços para acelerar a implementação do que já foi negociado, com base nos resultados do primeiro Balanço Global (GST-1). O Balanço Global é a ferramenta do Acordo de Paris que, em ciclos de 5 anos, avalia o progresso na implementação de seus objetivos e orienta um plano de ação global.
A Presidência da COP30 propõe traduzir os resultados do Balanço Global em seis grandes eixos temáticos e trinta objetivos-chave, que serão impulsionados por múltiplas soluções.
1 - Triplicar renováveis e duplicar eficiência energética;
2 - Aceleração de tecnologias de zero e baixas emissões em setores de difícil descarbonização;
3 - Assegurar o acesso universal à energia;
4 - Transição para o afastamento dos combustíveis fósseis, de forma justa, ordenada e equitativa;
5 - Investimentos para parar e reverter o desmatamento e a degradação florestal;
6 - Esforços para conservar, proteger e restaurar a natureza e ecossistemas com soluções para o clima, biodiversidade e desertificação;
7 - Esforços para preservação e restauração de oceanos e ecossistemas costeiros;
8 - Recuperação de áreas degradadas e agricultura sustentável;
9 - Sistemas alimentares mais resilientes, adaptados e sustentáveis;
10 - Acesso equitativo à alimentação adequada e nutrição para todos;
11 - Governança multinível;
12 - Construções e edificações sustentáveis e resilientes;
13 - Desenvolvimento urbano, mobilidade e infraestrutura resilientes;
14 - Gestão da água;
15 - Gestão de resíduos sólidos;
16 - Promoção de serviços de saúde resilientes;
17 - Redução dos efeitos da mudança do clima na erradicação da fome e da pobreza;
18 - Educação, capacitação e geração de empregos para enfrentar a mudança do clima;
19 - Cultura, patrimônio cultural e ação climática;
20 - Finanças climáticas e sustentáveis, com integração sistemática do clima em investimentos e seguros;
21 - Financiamento para adaptação;
22 - Compras governamentais integrando o clima;
23 - Harmonização de mercados de carbono e de padrões de contabilidade de carbono;
24 - Clima e comércio;
25 - Redução de gases não-CO₂;
26 - Governança, capacidade do Estado e fortalecimento institucional para a ação climática, planejamento e preparação;
27 - Inteligência artificial, infraestrutura pública digital e tecnologias digitais;
28 - Inovação, empreendedorismo climático e micro e pequenas empresas;
29 - Bioeconomia e biotecnologia;
30 - Integridade da informação em assuntos climáticos;