Desde 1995, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) tem realizado um ambicioso projeto de avaliação ambiental integrada conhecido como GEO (Perspectiva Ambiental Global ou Global Environmental Outlook, https://www.unep.org/geo/). Em 2025, o PNUMA e o Ministério do Meio Ambiente (MMA), com o apoio da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), estão desenvolvendo o segundo GEO BRASIL da história, que vai ser lançado durante a Trigésima Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em Belém (COP-30).

Os relatórios GEO possuem uma metodologia estabelecida para detectar tendências no estado do meio ambiente e monitorar o progresso em direção ao cumprimento dos objetivos da política ambiental. A metodologia GEO utiliza uma matriz de indicadores de Diretores – Pressão – Estado – Impacto – Resposta (DPSIR) como um instrumento analítico que permite a organização e agrupamento lógico dos fatores que atuam sobre o meio ambiente. Os GEOs são mecanismos importantes para enfrentar a tripla crise ambiental: mudança climática, perda da biodiversidade e poluição. A produção de um GEO nacional, como o GEO BRASIL 2025, é uma prática fundamental por meio da qual a ciência informa a tomada de decisões. O relatório fortalecerá a interface ciência-políticas públicas no Brasil, fornecendo ao governo e à sociedade civil uma fonte de dados e informações sobre o estado do meio ambiente e suas tendências em vários temas.

Centro de Inovação, Pesquisa e Difusão (CEPID) em Governança das Mudanças Ambientais Globais ( FGV Earth)

Pesquisador: José A. Puppim de Oliveira

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