Projeto de Pesquisa

Estratégias para a conservação eficiente da Amazônia brasileira

Eixo temático
2 - Gestão de Florestas, Oceanos e Biodiversidade

Este artigo estima a cobertura florestal da Amazônia brasileira em termos de carbono — ou seja , quando os agricultores internalizam o custo social do carbono. Foi proposto um modelo dinâmico de uso da terra com escolha discreta e o estimamos usando um painel de uso da terra e estoque de carbono de 5,7 bilhões de pixels entre 2008 e 2017. O cenário atual implica uma liberação ineficiente de 42 bilhões de toneladas de carbono. A longo prazo, resultante do desmatamento de uma área duas vezes maior que a França. Um imposto sobre o carbono que faça os agricultores internalizarem o custo social do carbono implementaria a alocação eficiente e geraria ganhos de bem-estar superiores a 1,6 trilhão de dólares. As respostas de um imposto sobre o carbono são altamente convexas: um imposto sobre o carbono de apenas US$ 10/tonelada preservaria 95% do estoque eficiente de carbono. Um imposto especial sobre a pecuária, uma política de segunda melhor qualidade, alcança no máximo 87% dos primeiros ganhos de bem-estar.

Pesquisadores: Rafael Araújo, Francisco Costa, Marcelo Sant’Anna

EPGE Escola Brasileira de Economia e Finanças (FGV EPGE)

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