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FGV inicia participação na COP30 com publicações e presença diária em diversos painéis

Plataforma Agenda do Clima FGV organiza contribuições institucionais enquanto pesquisadores marcam presença em debates sobre temas estratégicos para o futuro do planeta.
FGV inicia participação na COP30 com publicações e presença diária em diversos painéis

A Fundação Getulio Vargas deu início às suas ações na COP30, conferência que reúne líderes globais para discutir soluções frente às mudanças climáticas. Com foco em apoiar a proposição de medidas de mitigação e adaptação climática com base em evidências científicas, a participação da Fundação envolve iniciativas voltadas à produção e disseminação de conhecimento, além da presença de especialistas em painéis temáticos.

Entre as contribuições está a Agenda do Clima FGV, plataforma que reúne projetos, pesquisas e iniciativas alinhadas aos objetivos da COP30. O site consolida, em um único espaço, as contribuições da FGV para a agenda climática global, oferecendo conteúdos exclusivos e um portfólio estruturado por temas estratégicos, em áreas como sustentabilidade, transição energética, bioeconomia, entre outros. O objetivo é disponibilizar informações organizadas para apoiar governos, empresas e sociedade civil na tomada de decisão. É possível acessar a plataforma aqui.

Na plataforma, também é possível encontrar a versão digital da revista IMPACTOS – Edição Especial COP30, que apresenta 14 artigos elaborados por mais de 40 pesquisadores de diferentes instituições sobre os seis eixos da Agenda de Ação da COP30, além de uma entrevista com Dan Ioschpe, Climate High Level Champion da conferência, abordando o papel do setor privado na mitigação das mudanças climáticas. 

Durante a COP30, pesquisadores da FGV participam de painéis em diferentes espaços da conferência, como Blue Zone, Green Zone e Agrizone, discutindo temas como descarbonização, educação para sustentabilidade, mecanismos de financiamento, adaptação e cidades resilientes.

A Fundação também conta com dois enviados especiais da COP30: Marcelo Behar, pesquisador da Escola de Direito de São Paulo (FGV Direito SP), que é o Enviado Especial para Bioeconomia, e Roberto Rodrigues, professor emérito da FGV e Enviado Especial para Agricultura.

Uma agenda de soluções para a ação climática: agricultura sustentável e mineração responsável

O primeiro painel com participação da FGV teve início no dia 10 de novembro, com a apresentação de Marcelo Behar no evento A Solutions Agenda for Climate Action: Sustainable Agriculture and Responsible Mining, que ocorreu na Bluzone.

Organizado em parceria com o Instituto Arapyaú, o Institut du Développement Durable et des Relations Internationales (IDDRI), o Center for Climate and Energy Solutions (C2ES) e a Climate and Sustainable Development Network of Nigeria (CSDevNet), o evento explorou soluções para acelerar a Ação Climática, com foco nas inovações introduzidas sob a Presidência Brasileira da COP30 para enfrentar desafios históricos no processo da UNFCCC e fortalecer a implementação do Acordo de Paris.

“Estávamos esperando por este momento para construir uma agenda robusta e conectar todos os compromissos assumidos nas edições anteriores das COPs. Todos sabemos que a história da COP começa no Brasil, em 1992, e levou muito tempo até que conseguíssemos consolidar os acordos prévios, estruturar um plano global e enfrentar o desafio das 38 bilhões de toneladas de gases que estamos emitindo. O grande esforço agora é conectar as nações e integrar essa agenda ao mundo das finanças. Esse é o trabalho que a presidência da COP30 vem conduzindo em diferentes frentes”, introduziu Behar em sua fala.

De acordo com o pesquisador, um dos maiores desafios é trazer a agenda climática conectada com a agenda da natureza: “e a maior resposta para isso, tem sido o Tropical Forest Forever Facility”, destacou Behar.

O novo mecanismo proposto pela Presidência do Brasil se trata de um modelo de financiamento que vai combinar investimento público e privado, e prevê que os recursos sejam repassados a países com florestas tropicais que trabalhem pela preservação dessas áreas.

“Há especificidades nas regiões tropicais que precisamos levar em consideração e que vão auxiliar a alcançar os objetivos globais que já estão em pauta. A agricultura brasileira é uma agricultura poderosa e, se nós migrarmos de fertilizantes e pesticidas para bioinsumos, estaremos criando um estoque de 908.000.000 de créditos de carbono. É disso que precisamos, medidas como essa devem ser reforçadas pelo mercado”, declarou Behar.

É possível acessar a agenda dos pesquisadores clicando neste link.

Acompanhe a plataforma Agenda do Clima FGV para ficar por dentro da participação da Fundação na COP30.

Subtítulo
Plataforma Agenda do Clima FGV organiza contribuições institucionais enquanto pesquisadores marcam presença em debates sobre temas estratégicos para o futuro do planeta.
Data
2025-11-10T12:00:00