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Pesquisadores destacam papel da Agricultura Tropical Regenerativa para a Agenda Climática na COP30

Rede de Inteligência, Agricultura e Clima apresenta estratégias para reposicionar a agricultura tropical no cenário global e apoiar políticas sustentáveis
Pesquisadores destacam papel da Agricultura Tropical Regenerativa para a Agenda Climática na COP30

No dia 17 de novembro, o painel “O papel da Agricultura Tropical Regenerativa para a Agenda Climática” destacou a importância da Rede de Inteligência, Agricultura e Clima, uma iniciativa que reúne instituições técnicas para articular, formular e convergir estratégias voltadas à transição para a Agricultura Tropical Regenerativa. O evento contou com a participação da coordenadora do Observatório de Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV Bioeconomia), Talita Pinto.

A pesquisadora apresentou a estratégia da Rede, que envolve a produção de análises técnicas, como policy briefs e avaliações; definição de agendas prioritárias; e engajamento com stakeholders do setor agro e sociedade civil. “Essa rede tem como missão produzir análises técnicas e promover diálogo com atores-chave, orientando políticas públicas e práticas sustentáveis”, explicou.

Fazem parte da iniciativa o Centro de Estudos do Agronegócio (FGV Agro), Agroicone, Fundação Dom Cabral (FDC), Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Agro Global, Instituto Equilíbrio, IPAM Amazônia, com apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCS).

Entre os palestrantes estavam Rodrigo C. A. Lima (Agroicone), Eduardo Bastos (Instituto Equilíbrio), Daniel Parreiras (Fundação Dom Cabral), Ludmila Rattis (IPAM), Gabriela Mota da Cruz (Insper) e Talita (FGV Agro), que apresentaram os eixos estratégicos da rede e os desafios para 2025.

Em 2025 o grupo ofereceu apoio técnico ao Enviado Especial da Agricultura, Roberto Rodrigues, consolidando uma agenda baseada na centralidade da ciência, tecnologia e inovação para adaptação climática. Além disso, buscou promover o reposicionamento diplomático da agricultura tropical no cenário global, integrar a pauta de segurança alimentar e energética, garantir compromissos de financiamento climático para uma agricultura sustentável e coordenar a convivência entre sistemas produtivos e atores da sociedade civil.

O debate reforçou que a agricultura tropical regenerativa é peça-chave para enfrentar os desafios climáticos, conciliando produção, conservação e inclusão social. A atuação conjunta de instituições como FGV Agro, IPAM, Insper, Instituto Equilíbrio e Agroicone evidencia o papel do Brasil como protagonista na construção de soluções globais para um sistema alimentar justo e resiliente.

A cobertura completa da participação da Fundação Getulio Vargas na COP30, incluindo agendas, conteúdos exclusivos e contribuições institucionais para a ação climática global, está disponível na Plataforma Agenda do Clima FGV.

Subtítulo
Rede de Inteligência, Agricultura e Clima apresenta estratégias para reposicionar a agricultura tropical no cenário global e apoiar políticas sustentáveis
Data
2025-11-18T12:00:00