Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau
Em dezembro de 2008, a empresa Energia Sustentável do Brasil (ESBR), vencedora do leilão de concessão do Aproveitamento Hidrelétrico (AHE) Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia, procurou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na busca de um estudo de vocações para um modelo de desenvolvimento local para a região de delicada estrutura socioambiental e de relevante biodiversidade.
À época, a ESBR expressou sua intenção de deixar um “legado” para a região, por meio da implantação de um Polo de Desenvolvimento em Nova Mutum Paraná. A localidade planejada pela ESBR abriga parte dos funcionários da obra, parte dos reassentados de áreas a serem alagadas e parte da população atraída pela perspectiva de desenvolvimento econômico para a região.
Para o FGVces, o legado a ser deixado pela ESBR poderia trazer benefícios tanto para a empresa, como especialmente para a região, à medida que ensejasse uma nova forma de implementação de grandes empreendimentos, trazendo um tipo de desenvolvimento inovador e coerente com as tendências nacionais e mundiais voltadas à sustentabilidade. Alcançar esse patamar, aproveitando os aportes de recursos financeiros, humanos e de atenção nacional e internacional voltados para o AHE Jirau, significaria estabelecer um exemplo para a iniciativa privada e o setor público no Brasil.
Em 2009, a FGV desenvolveu, durante seis meses, um trabalho de diagnóstico e análise das vocações da região que fundamentaram as recomendações para uma proposta de desenvolvimento local para o AHE Jirau. Germinava aí a semente da proposta e estrutura do legado que a ESBR poderia deixar para a região.
Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP)
Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV (FGVces)
Pesquisadores:Kena Chaves/ Graziela Azevedo