Indicadores de Juruti e Juruti Sustentável
O projeto é derivado do modelo "Juruti Sustentável", uma proposta de desenvolvimento local resultado de um convite da Alcoa ao FGVces e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) de propor um modelo de desenvolvimento local de longo prazo para o município de Juruti, no Pará, que à época enfrentava o início de grandes e profundas mudanças em sua realidade, com a chegada da empresa para um projeto de mineração de bauxita na região.
O modelo "Juruti Sustentável" parte de quatro premissas e um tripé de intervenção. As premissas compreendem (i) participação ampla e efetiva da sociedade; (ii) abordagem territorial para diagnóstico das transformações geradas pela implantação da mina em Juruti ; (iii) essas transformações se dão dentro de um contexto de dinâmicas de desenvolvimento regional; e (iv) a necessidade de uma contínua internalização da sustentabilidade dentro da empresa. O tripé de intervenção contempla (i) a criação e articulação de um espaço de mobilização social, (ii) a construção de indicadores para monitorar as transformações sociais, ambientais e econômicas de Juruti e região, e (iii) a formação de um fundo de apoio a projetos de desenvolvimento local.
Em 2007, o FGVces foi convidado pela Alcoa a construir os indicadores de monitoramento, enquanto iniciativas paralelas conduziam a implementação dos outros dois pilares do modelo. Com as premissas do "Juruti Sustentável" em mente, o FGVces tinha dois importantes desafios: construir os indicadores por meio de um processo que garantisse a participação ampla e efetiva da sociedade local e desenvolver uma metodologia para a definição de um território de monitoramento.
Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP)
Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV (FGVces)
Pesquisadores: Kena Chaves/ Graziela Azevedo