Eficiência da sustentabilidade e desigualdade de carbono no sistema de transportes da China.
Este estudo se concentra na eficiência de sustentabilidade do sistema de transporte chinês, investigando a relação entre os níveis de emissão de CO2 e os respectivos volumes de negócios de carga e passageiros para cada modo de transporte de janeiro de 1999 a dezembro de 2017. Uma nova Análise de Fronteira Estocástica Bayesiana Robusta (RBSFA) é desenvolvida levando em consideração a desigualdade de carbono. Neste modelo, a matriz de variância/covariância agregada para as três suposições distributivas clássicas do termo de ineficiência — Gama, Exponencial e Meio-Normal — é minimizada, produzindo Critérios de Informação de Desvio mais baixos quando comparados a cada suposição clássica separadamente.
Os resultados são controlados para o impacto das principais variáveis macroeconômicas relacionadas à política fiscal, política monetária, pressão inflacionária e atividade econômica. Os resultados indicam que o sistema de transporte chinês mostra alta eficiência de sustentabilidade com flutuações aleatórias relativamente pequenas explicadas por políticas macroeconômicas. Os modos de transporte aquaviário, ferroviário e rodoviário melhoraram a eficiência de sustentabilidade do tráfego de carga, enquanto apenas o modo de transporte ferroviário melhorou a eficiência de sustentabilidade do tráfego de passageiros. No entanto, o modo de transporte aéreo diminuiu a eficiência de sustentabilidade do tráfego de carga e de passageiros. A presente pesquisa auxilia na formulação de políticas governamentais baseadas não apenas na dinâmica interna da desigualdade de carbono entre diferentes modos de transporte, mas também em termos de impactos macroeconômicos no setor de transporte chinês.
Pesquisador: Peter Wanke et al.
Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (FGV EBAPE)